Conheça as principais pragas de pastagem e descubra como combatê-las
Para produtores rurais e demais trabalhadores do segmento agropecuário, um dos maiores desafios em manter uma lavoura eficiente e sustentável passa diretamente pela capacidade de redução do crescimento populacional das pragas de pastagem. Isso porque abdicar de um controle correto e da adoção de políticas de prevenção pode comprometer significativamente sua produtividade.

Pensando na importância deste tema, neste artigo vamos lhe mostrar as principais consequências de uma cultura infestada de pragas e traremos também algumas dicas sobre o que pode ser feito para reduzir seus efeitos negativos. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!


Quais são as pragas de pastagem mais comuns?

Em via de regra, as pragas podem ser classificadas em diferentes grupos que, por sua vez, são caracterizados pelo local da vegetação e concentração de ataque. Em resumo, existem três pragas muito comuns em pastagens: as cigarrinhas, cupins e lagartas.

Cigarrinhas
As cigarrinhas são insetos de maior incidência em vegetações rasteiras e tem por hábito alimentar-se dos tecidos vegetais, tornando o pasto com um aspecto amarelado. Vale lembrar ainda que nesta fase da infestação, é muito comum que a forragem já esteja totalmente comprometida.

Embora sua ocorrência seja maior durante a primavera, esse tipo de praga pode surgir em qualquer época do ano, incluindo no início do verão de anos com menor volume de chuvas. O controle das espécies se dá por meio de defensivos químicos com o objetivo de reduzir a população deste inseto.

Para tanto, o combate a praga pode ser dividido em duas etapas. Em um primeiro momento, para proteger as forrageiras durante grande parte do ano ou ainda mais incisivo quando existe uma presença potencialmente danosa a produção agrícola e de forma sistemática a partir do surgimento dos primeiros indícios de infestação.

Cupim de Montículo
Assim como as cigarrinhas, o Cupim de Montículo são pragas muito comuns em pastagens. De modo geral, sua ocorrência pode ser maior em pastos degradados e tem grande potencial de infestação se não controlados da maneira certa. Presente na maioria das regiões do país, sua incidência é maior na região sudeste, centro-oeste, nordeste e sul — em diferentes níveis.

O estabelecimento de pastagens torna-se mais difícil quando os cupins de montículo estão presentes, já que esta espécie pode provocar uma falha generalizada no volume das plantas, além de contribuir para o aumento do processo de degradação das pastagens. Entre seus principais sinais, pode ser observado o amarelecimento das folhas, comprometimento de rebrota e deficiência na absorção de água e nutrientes pela planta.

Em contrapartida, seu controle é relativamente barato. Contudo, trata-se de um processo complexo e, por isso, merece atenção. De modo geral, recomenda-se a destruição completa dos cupinzeiros e a aplicação de cupinicidas à base de fipronil.

Lagartas
Por fim, as lagartas são pragas esporádicas ou secundárias com menor potencial de destruição da pastagem, mas igualmente danoso à saúde das plantas. De modo geral, esse tipo de infestação tende a se concentrar em alguns períodos, não sendo comum durante todo o ano.

Esse tipo de inseto se desenvolve em cinco fases distintas. Por isso, o ideal é que seu controle populacional se dê nas primeiras etapas do ciclo de vida deste inseto. Isso porque, assim como as cigarrinhas, quanto maiores são, mais intensas são suas atividades. Nesse contexto, o controle de lagartas na pastagem pode ser feito a partir do uso de lagarticidas de baixa toxidade.


Que medidas preventivas adotar para controle dessas pragas?

Como você pode perceber, a incidência de pragas nas pastagens pode incorrer em diversos prejuízos importantes. Além do uso de defensivos agrícolas, é possível adotar outras medidas de controle e combate a esse tipo de ameaça. 

Confira abaixo quais são elas.

Utilize variações nos tipos de pastagens
Diversificar o tipo de pastagem é uma alternativa interessante para quem deseja reduzir a população de determinadas espécies de pragas. Isso porque é o rebanho pode ser remanejado para áreas de diversificação durante as fases de maior ocorrência da infestação, reduzindo assim os prejuízos à produtividade da sua propriedade rural.

Faça o manejo adequado do capim
Outra prática muito útil é manter o capim sempre com uma altura média, variando entre 25 e 40 cm. Com isso, é possível reduzir o número de cigarrinhas, garantindo excelentes resultados no combate à essa praga.

E então, leitor. O que achou do nosso texto? Se gostou de nossas dicas e informações, compartilhe-o em suas redes sociais e não se esqueça de marcar um amigo que também enfrenta dificuldades para o controle de pragas em suas pastagens.

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